30 de mar. de 2010

HISTÓRIAS BÍBLICAS


ELIAS

Deus querido protetor
Venho a Ti com humildade
Pedir versos em minha mente
Pra relatar a verdade
Contar a História do Teu servo
Mostrando a realidade

Ao leitor quero dizer
Que a história aqui contada
Está registrado em letras
Dentro da Bíblia Sagrada
Talvez sobre este profeta
O leitor não saiba nada

A nossa história se passa
Entre o povo de Israel
Acabe, um rei muito mal
Com a esposa Jezabel
Confiando em seu poder
Desafia o Deus do Céu

Depois da morte Do pai
Assumiu como devia
Tomou posse do palácio
Residia em Samaria
Governou vinte e dois anos
E não fez como Deus queria

Segundo a Bíblia sagrada
Maus atos ele cometeu
Fez pior que outros reis
Que a ele antecedeu
Fez imagens de escultura
E ao Deus do céu ofendeu

Em lugar do criador
Adorava ao deus Baal
Guiado pela esposa
Adorava pedra e pau
Irritava ao Deus dos céus
Guiando o povo pra o mau

Deus vendo que a nação
Desobedecia a Lei
Mandou ao povo um profeta
Com um recado pra o rei
Disse Deus fale pra o povo
Tudo quanto eu lhe mandei

Elias era tisbita
Da nação de Gileade
Disse aos ouvidos do povo
E falou toda verdade
Mais o povo não ouviu
Eis a infelicidade

Elias disse: rei Acabe
Escute o que vou dizer
Deus mandou este recado
Pra todo povo saber
Que durante um longo tempo
Aqui não vai mais chover

O Senhor Deus me falou
E isto eu posso contar
Nem orvalho e nem chuva
Aqui não derramará
Segundo a sua palavra
Chuva aqui não cairá

O rei muito se irou
Quando ouviu ele falar
Não deu crédito a profecia
Pensou logo em lhe matar
Depois logo o desprezou
E mandou se retirar

Deus sabia que a sede
Fome e devastação
Invadiria a cidade
Tomou logo provisão
Pra deixar Elias salvo
Da grande devastação

Mandou que Elias fosse
Este entendeu a ação
Para o riacho Querite
Pois Deus lhe dava benção
Ficasse ali um bom tempo
Que Deus dava provisão

Disse Deus: Escute bem
O que Eu vou lhe falar
Viva na margem do rio
Para a sede saciar
Que já providenciei
Meios pra lhe sustentar

Elias obedeceu
Sem mais interrogação
Bebia água do rio
Vivia de oração
Os corvos todos os dias
Levava pra ele pão.

Sob a ordem do Senhor
Os pássaros lhe sustentaram
No que o profeta falou
Eles não acreditaram
Até que depois de um tempo
Todos os poços secaram

Por conseqüência do ato
O rio também secou
Elias com muita fé
Pelo Senhor esperou
Depois deixou o lugar
E foi pra onde Deus mandou.

Quando viu que era a hora
Deus sabendo que era bom
Que Elias fosse a Serepta
Na região de Sidom
Ele logo obedeceu
Valorizando seu dom

O dom de ouvir a Deus
A voz não foi rejeitada
Viajou até Serepta
Ordem a ele foi dada
Teve fé que na viagem
Não lhe faltaria nada

Chegando nesta cidade
O sol tava de rachar
Encontrou uma viúva
Foi com ela conversar
A comprimentou e disse
Tem algo a lhe falar

Da-me um pouco de água
Pra que possa saciar
A sede que tem em mim
Já não posso suportar
A viúva respondeu
- Espere que eu vou buscar

Quando se virou pra ir
Ela ouviu ele dizer
Traga-me um pouco de pão
Pois estou quase a morrer
Qualquer coisa pra mim serve
O que tiver pra comer

Estou morrendo de fome
Sei que dá pra perceber
Deus me enviou a tí
Vim aqui para saber
Se dentro da tua casa
Tem algo para comer

A mulher era viúva
O leitor deve saber
Estava apanhando lenha
Para o fogo acender
O que tinha era pouco
Nem dava para comer

-Meu senhor, disse a viúva
Como o senhor pode ver
Não existe em minha casa
Nada para lhe atender
Pelo jeito que estou vendo
Todos nós vamos morrer

Estou aqui apanhando
Um pouquinho desta lenha
A seca que aqui existe
Não há homem que a detenha
Vou preparar este pão
E esperar que a morte venha

Tenho um pouco de azeite
E maça de fazer pão
Não tem mais o que comer
Não me resta nenhum grão
O alimento que tenho
Não tome de minha mão

Disse o profeta de Deus:
Tenha fé no criador
Faça logo um pão pra mim
Pois assim diz o Senhor:
Que se obedecer a Ele
Ele será provedor

Faça primeiro pra mim
Creia no que eu lhe falar
Depois faça pra seu filho
Pois Deus vai te ajudar
Nem azeite, nem farinha
Na botija vai faltar

A promessa é do Senhor
Vem muito rapidamente
Não faltará alimento
Por isso fique contente
Não secará a botija
Até chover novamente

A viúva tinha tudo
Para não crer no Senhor
Pois não tinha quase nada
Mesmo assim acreditou
Teve fé no Deus do céu
Fez o que Ele mandou

Fez um pão para Elias
E ao profeta entregou
Depois fez outro pra o filho
E ele se alimentou
Nem o azeite e o pão
Na botija lhe faltou

Durante o tempo de seca
Tinha pão até pra dar
Azeite nunca faltou
Pode a vida melhorar
- É a fé que precisamos
Para tudo realizar


Muitos dias se passaram
Elias era amigo seu
Mas o filho da viuva
Um dia adoeceu
Mesmo com muitos esforços
Não teve jeito, morreu

A viúva muito triste
Foi ao servo do Senhor
Me diga o que foi que fiz
Pra sofrer tanto pavor
Por que Deus me castiga
E o meu filho matou?

O que tenho eu contigo?
Me responda por favor
Vieste a minha casa
Em nome do teu Senhor
E Este por meus pecados
O meu filhinho matou

Elias disse: Bem sei
A dor que tem no teu peito
Sei que todos nós vivemos
E temos muito defeito
Vou orar ao Deus dos céus
Sei que ele vai dar jeito

Traga-me o teu filho aqui
Que vou orar ao Senhor
Ele pode tudo em todos
Somente Ele é provedor
Pois a vida do teu filho
Não foi Ele quem tomou.

Elias tomou o menino
E para o quarto levou
O deitou em sua cama
E ao Senhor Deus orou
Deitou sobre ele três vezes
Pelo seu nome chamou

Senhor todo poderoso
Só Tu tens vida pra dar
Sei que não mereço nada
Mais quero te implorar
Faça a vida do menino
Para ele retornar


O Senhor logo o ouviu
E o menino despertou
Teve seu fôlego de volta
Com a ordem do Senhor
Elias levou o filho
E a sua mãe entregou

Quando a viúva viu isso
Quase não acreditou
Pois o menino nos braços
De alegria chorou
Disse agora reconheço
Que o Senhor nos ajudou

Muitos dias se passaram
O tempo exato, não sei
O Senhor apareceu
Disse faça o que mandei
Pois hoje chegou o dia
De se apresentar ao rei

Vá até o rei acabe
Faça o que vou dizer
Diga a ele que eu digo
E sei o que vou fazer
Avise que muito em breve
Nesta terra vai chover

Fazem três anos e meio
Que chuva aqui não caiu
A fome está muito grande
Meu poder você já viu
Elias muito feliz
Obedeceu e partiu

Pois já sabia o Senhor
Que o rei procurava Elias
Mandou fazer uma busca
Já fazia muitos dias
Pois esta foi a pior
De todas aquelas estias

Chamou o rei a um profeta
E disse: Vá procurar
Vasculhe todos os campos
Custe o que vier custar
Quero que encontre água
Pra o rebanho alimentar


Obadias, o profeta
Que ao Senhor adorava
Saiu a procurar água
Sem saber nem se achava
Nem se quer tinha esperança
Se algum verde encontrava

Também irei com você
Vamos dividir a terra
Eu vou por outro caminho
Pois também entrei na guerra
Pois o rebanho do pasto
Com sede e fome ainda berra.

Obadias no caminho
Com Elias encontrou
Reconhecendo o profeta
Rosto em terra se prostrou
Disse- Me diga ao certo:
És Elias meu Senhor?

- Sim sou o profeta Elias
Respondeu sem mais segredo
Vá e diga ao rei Acabe
Que não precisa ter medo
Pois quero encontrar com ele
Se possível amanhã cedo

Disse Obadias então:
- O que fiz? Pode falar
Acabe já a três anos
Que manda lhe procurar
E agora mandas eu dizer
Que o senhor quer lhe falar

- Tão certo como o Senhor
Eu não vou sair daqui
Só se o senhor for comigo
Ou então me garantir
Que quando eu for embora
O Senhor não vai fugir

- Pode ser que ao sair
O senhor seja levado
Pelo Espírito de Deus
Sendo assim arrebatado
E Quando o rei não lhe encontrar
Eu serei decaptado

O rei está quase louco
Já mandou lhe procurar
Em toda a sua província
E até em outro lugar
O que mais ele deseja
É com o senhor encontrar

Porventura não contaram
Tudo quanto aconteceu
Jezabeu matou os profetas
Só quem escapou fui eu
Escondi muitos profetas
Fui contra ao mandato seu

Acabar com os profetas
É isto que ela tenta
Mais escondi em cavernas
Em dois grupos de cinqüenta
Sustentei com pão e água
O povo ainda lamenta

Disse Elias ao rapaz:
Vá em busca do seu rei
Diga que ainda hoje
Perante ele estarei
Pois o que estás dizendo
É verdade, eu bem sei.

Obadias saiu dalí
Como Elias mandou
Encontrou-se com o rei
E tudo a ele contou
Este foi até Elias
E tudo desabafou

És tu o velho profeta
Que adora o Deus do céu?
Tens me causado angustias
Mais amargas do que fel
É você mesmo pior
Perturbador de Israel

Eu não sou perturbador
Por que me tratas assim?
A culpa vem de teus pais
Que seguiram a Balaim
Esqueceram o Deus do céu
Depois fica achando ruim

Queres tu ver o meu fim
Por tudo que aconteceu
Porem toda essa tragédia
O culpado não sou eu
Foi por causa dos seus pais
Que isso tudo se deu

Andavas me procurando
Por servir ao Deus do céu
Manda então se reunir
Os servos de Jezabel
Pois eu quero te mostrar
Quem perturbou Israel

Reúna todo profeta
Desta ou de outra era
São quatrocentos e cinquenta
De Jezabel e Azera
Vou fazer com teus profetas
O que todo mundo espera

Quando o rei ouviu aquilo
Mandou ligeiro chamar
Os profetas de Baal
Que vieram sem tardar
Até o monte Carmelo
Pra ver Elias falar

Disse ele a todo povo
Ouçam os conselhos meus
Até quando ficarás
Adorando outro deus
Esse Baal nada pode
Em livrar os servos seus

Se querem adorar a Deus
Tomem logo a decisão
Não fiquem aí manquejando
Mudando de opinião
Ou Baal ou Deus dos céus
Fujam dessa confusão

São quatrocentos e cinquenta
Os profetas de Baal
Só seu sirvo ao Deus do céu
Pra vocês isso tá mal
Vou fazer um desafio
E este vai ser fatal

Escolham um holocausto
Fogo não podem botar
Clamem ao seu Deus Baal
Que eu vou ao meu Deus clamar
O que for Deus verdadeiro
Manda fogo pra queimar

Invoquem o nome do seu
Que o meu eu já Clamei
Ele vai me responder
Isso é verdade bem sei
Pois enquanto eu viver
Nele acreditarei

-Esta idéia é muito boa
começaram a gritar
Vamos matar o bezerro
Não vamos fogo botar
O Deus que queimar o touro
Vamos a Ele adorar

Escolheram o bezerro
Pra oferecer a Baal
Botaram sobre o altar
Gritaram até passar mal
Mas ele não respondeu
Foi decepção total

Meio dia se passou
Nada viram acontecer
Clamaram pelo Baal
Nada dele responder
E Elias já prevendo
O que ia acontecer

O povo então se cortava
E com faca era ferido
Baal não lhe respondia
Parece ter esquecido
Elias então respondia
O teu deus é falecido

Zombava dele e dizia
Olhando o povo e sorrindo
Clamem mais pelo seu deus
Talvez esteja dormindo
Ou cuidando de outro assunto
Por isso não está ouvindo

Saltavam sobre o altar
E gritavam feito louco:
Responde-nos hô deus Baal!
E não se faça de mouco
Manda fogo pra queimar
Nem que seja só um pouco

Baal não lhe respondeu
Disse Elias : Muito bem!
Agora vou lhes mostrar
A força que o meu Deus tem
E vocês adorarão
Só a Ele e mais ninguém

Mandou matar um bezerro
E preparou o altar
Com doze pedras ergueu
E disse podem botar
Água em cima da lenha
Mesmo assim vai se queimar

Mandou cavar a levada
Em volta do daquele altar
Disse tragam aqui água
E podem aqui derramar
Molhem toda esta lenha
Pois eu vou a Deus orar

Mandou fazer por três vezes
E disse ao povo: - Venha
Molhem o altar também
E principalmente a lenha
Pois o meu Deus vai responder
Não importa a água que tenha

Molharam todo altar
Como Elias assim mandou
Encheram toda valeta
Que água até sobrou
Elias levantou os olhos
E assim a Deus orou:

Ô Senhor Deus poderoso
De Isac e de Israel
Mostra todo o teu poder
Vindo lá do alto céu
Cumpri aqui Tua promessa
Pois sei que Tu És fiel

Reponde-me não por mim
Mas por causa desta nação
Que se esqueceu de Tí
São duros de coração
Manda fogo ô Deus dos céus
Atende a minha oração

Mal acabou de orar
E o fogo ali desceu
Queimou todo o holocausto
E toda água lambeu
Queimou as pedras e a terra
E o povo estremeceu

Quando o povo ouviu aquilo
Caíu com o rosto no chão
Disseram: - Só Ele é Deus
Autor de toda nação
Agora sabemos que
Não é Deus de confusão

Elias então respondeu:
O poder Deus já provou
Agora peguem os profetas
Que do Senhor Deus zombou
Então levou para um rio
E alí todos matou.

Elias olhou pra o rei
Que tudo viu ele fazer
Disse: - Desce, anda depressa
E arrume o que comer
Volte para Jezabel
Pois logo aqui vai chover

Elias então subiu
E logo se ajoelhou
Pediu que mandasse chuva
Sendo Ele o criador
Chamou logo o seu criado
E assim lhe ordenou

Vai alí, ver para mim
Se tá ficando nublado
Pois orei ao Deus do céu
E nele estou confiado
Que vai cair muita chuva
Para isso tenho orado

O servo olhou, nada viu
-Nem sinal de chuva tem
Elias orou de novo
Disse- Vai ver se já vem
Pois eu confio em meu Deus
Peço a Ele e mais ninguém

Seis vezes Elias pediu
Nada da chuva cair
Ele implorava com fé
Nem pensou em desistir
Orando mais uma vez
Mandou o seu servo ir

Disse o servo – agora vejo
Vindo em nossa direção
Uma nuvem bem pequena
Parecida com uma mão
Agora sei que meu Deus
Atendeu tua oração

Disse Elias corre logo
E ao rei vá avisar
Diga que coma depressa
Se não quiser se molhar
Antes de chegar em casa
A chuva vai lhe pegar

Rei acabe então comeu
E foi para Jenzrel
Tudo que Elias fez
Lhe amargava como fél
Foi para sua cidade
Contar tudo a Jezabel

Jezabel ficou sabendo
Chegou até passar mal
E disse um homem comum
Desafiando Baal?
Eu vou fazer com Elias
A destruição fatal

Chamou um servo e lhe disse
Vá depressa e não esqueça
Diga ao profeta Elias
Vá ligeiro, me obedeça
Diga-lhe que hoje mesmo
Cortarei sua cabeça

Elias ficou com medo
E resolveu se esconder
Era um homem comum,
Tinha medo de morrer
Por um pouco perdeu a fé
É normal acontecer

Foi até uma caverna
Na região de Judá
Depois de andar um dia
Sentou-se pra descansar
Pediu para Deus a morte
Por não poder suportar

Deitou e adormeceu
Por está muito cansado
Veio um anjo e o despertou
Lhe deu água e pão assado
Mais uma vez o Senhor
Poder havia mostrado

Deitou e dormiu contente
E o anjo o acordou
Disse: -Come novamente
Pois assim diz o Senhor:
-A viagem é muito longa
Então ele despertou

Comeu o pão novamente
Muito bem se alimentou
Andou por quarenta dias
Com a força do Senhor
E durante este período
Não mais se alimentou

Chegando no monte Horebe
Em uma caverna entrou
Foi ali que ele ouviu
A doce voz do Senhor
Que olhou pra o profeta
E assim lhe perguntou:

-O que estás fazendo aqui?
Tú podes me responder?
Estás fugindo que quem?
Agora quero saber
Por que não estás pregando
Pra o povo me conhecer?

- A tarefa que me deste
Eu não posso suportar
Esqueceram do Senhor
Derrubaram teu altar
Mataram os teus profetas
Querem também me matar

-Que poderei eu fazer?
-Como poderei pregar?
O povo Te abandonou
Não quiseram me escutar
Estou aqui escondido
Para que possa escapar

- Sai daí, disse o Senhor
Anime o contentamento
O Senhor soprou então
Sobre ele um forte vento
Que estremecia os montes
E não lhe trazia alento

Elias ficou com medo
Pois a terra estremeceu
Mais mesmo no terremoto
Deus não lhe apareceu
Abalou todos os montes
E a terra estremeceu

Depois desse terremoto
Um fogo o Senhor mandou
Este era diferente
Mas Ele não lhe mostrou
Não foi através do fogo
Que o Senhor se revelou

Veio então um vento calmo
E sobre Elias desceu
Com toda tranqüilidade
O Senhor lhe apareceu
E disse então a Elias
Ouça o conselho Meu

No deserto de Damasco
Vá cumprir o seu papel
Escolha pra rei da Síria
Jovem por nome Azael
Diga-lhe que ele é o rei
Em nome do Deus do céu

Escolha também Jeú
Como rei de Israel
Ele é bem apropriado
Pra cumprir este papel
Esta é a ordem do grande
Poderoso Deus do céu

Como profeta de Deus
Elizeu deve ficar
Este será mensageiro
Pra assumir teu lugar
Quem escapar do primeiro
Os outros vão lhe pegar

Pois mesmo vendo o meu povo
Em um engano fatal
Tenho ainda sete mil
Que não fizeram este mal
Nem beijaram seu altar
Nem adoraram Baal

Elias saiu feliz
Mais nada lhe perguntou
Foi imediatamente
Fazer o que Deus mandou
Foi falar com Elizeu
Que era um agricultor

Lhe encontrou no trabalho
Lavrando a terra com boi
Jogou sobre ele a capa
Sem se quer lhe dizer oi
Elizeu deixou a tudo
E com o profeta foi

Pediu permissão somente
Para aos seus pais avisar
Matou os bois e queimou
Em cima de um altar
Pois sabia que jamais
Ali iria voltar

Elias fez direitinho
Como o Senhor lhe mandou
Consagrou todos os reis
Que o Senhor lhe ordenou
Sendo a Ele obediente
O Senhor lhe abençoou

Deixo agora o rei Acabe
Que depois do acontecido
Ficou mais temente a Deus
Pois se viu quase perdido
Vou falar de outro rei
Que também foi atrevido

Por aquela região
Este reinava e vivia
Ben- Hadade era seu nome
Rei da Síria aquele dia
Planejou com seu poder
E atacou Samaria

Ben Hadade atacou
Ao reino de Israel
Invadiu a Samaria
A batalha foi cruel
Derrubou toda cidade
Foi sangue, amargura e fél

O rei da Síria tomou
A cidade inteirinha
Escravizou as mulheres
Tomou tudo quanto tinha
Levou tudo e destruiu
Quase a cidade inteirinha

Ao rei de Israel
Mandou ele mensageiro
Dizendo: Tudo tomei
As mulheres e o dinheiro
Mando agora te dizer
Tu és meu prisioneiro

Rei acabe não podia
Reagir nem reclamar
Estava com muito medo
Tinha que se conformar
Como podia agir
E com trinta reis lutar

Tinha este Bem-Hadade
Trinta reis a seu favor
Eram todos contra Acabe
E também contra o Senhor
Ameaçava o Deus do céu
Com raiva, força e furor.

Invadiu a Samaria
E a tudo destruiu
Fez com aquela cidade
O que nenhum homem viu
Rei Acabe não podia
Por isso não reagiu

Ben-Hade tomou forças
E tornou ameaçar
O povo de Israel
Dizendo vou acabar
Tomando todo país
E pra sempre irei reinar

Meus servos vão invadir
A tua grande cidade
Vou tomar tuas mulheres
E tua propriedade
Tu vai conhecer um rei
Que tem poder de verdade

Acabe por ser o rei
Não podia aceitar
Reuniu os anciões
Para um plano traçar
Tinha que vencer a guerra
Antes de tudo acabar

Disse acabe na presença
Dos anciões de Israel
Vejo que aquele indivíduo
Desafia ao Deus do céu
Pois já tornou nossa vida
Em um doloroso fel

Quando tomou nosso ouro
Eu nada lhe reclamei
Invadiu a Samaria
Eu até presente dei
Agora invadir aquí
Eu jamais permitirei

Responderam os anciãos
Não dê ouvido ao inimigo
Não entregue o seu reinado
Pois Deus sempre está contigo
Mande a resposta dizendo:
- Deus ainda está comigo

Rei acabe então mandou
Os servos assim lhe dizer
O nosso primeiro trato
Eu posso lhe conceder
Mais o que me pediu agora
Isso não posso fazer

Quando Ben-Hadade soube
Mandou outros lhe avisar
Assim me façam os deuses
Se hoje eu não acabar
As cinzas de Samaria
Poucas mesmo vão restar

Acabe mandou dizer
Não se gabe meu senhor
Pois eu agora entro na guerra
Quero mostrar o valor
Pois ninguém pode zombar
Da nação do criador

Quando o rei se preparava
Para invadir israel
Já havia providencia
Feita Por Deus que é fiel
Mandou um profeta ao rei
Com uma notícia do céu

Disse ao rei: Não se preocupe
Providencias já tomei
Entrego na sua mão
A cidade o seu rei
Vou mostrar o meu poder
Isso é verdade bem sei

Pra vitória comemorar
Bem-Hadade estava tomando
Muito vinho com os seus
E de Acabe zombando
Enquanto isso o Senhor
Estava lhe observando

Ao todo eram trinta reis
Que estavam do seu lado
Ele já acreditava
Que Israel tinha tomado
Estavam fazendo a festa
E todos embriagados

Sete mil homens de guerra
Partiram para lutar
A mandado de Acabe
Iam o rei enfrentar
Saíram ao meio dia
Pra batalha começar

Israel venceu a guerra
Graças ao Deus poderoso
Feriram todos os Sírios
Somente o rei orgulhoso
Fugiu montado a cavalo
Levou nome de medroso

Segundo a desculpa dele
De ter perdido a batalha
Foi por ser deuses dos montes
Por isso tiveram falha
Pois somente em campo razo
É que o deus dele trabalha

Mesmo fugindo do rei
Os Sírios foram planejar
Pois havia a profecia
E não podia falhar
Depois de um ano completo
Ele iria retornar.

O rei da Síria pensando
Em vencer a competição
Trocou todos os seus reis
Por chefes e capitão
Ia lutar contra Israel
Com mais determinação

Assim foi dado conselho
Para isso havia um prazo
Pois sabia que seus deuses
Tinha poder em campo raso
Quanto ao povo de Israel
Desta vez eu o arraso

Passado um ano inteirinho
Ben-Hadade decidiu
Ir atacar Israel
Preparou e invadiu
A  vitória estava certa
Por isso ele insistiu

Mais não sabia este rei
Que o Senhor preparou
A profecia era dele
Por isso que não falhou
Derrota foi total
Como o Senhor lhe falou

Os Sírios em grande número
Como as estrela do céu
Contra um grupo pequeno
Dos filhos de Israel
Aos olhos de Bem-Hadade
A derrota era cruel

Chegou então um profeta
E ao rei assim falou
Fique em paz, pois da batalha
O Senhor já me falou
Vi que o exército inimigo
O Senhor já dispersou

No dia da grande guerra
O rei foi então derrotado
Todo o exercito fugiu
Não ficou nenhum soldado
Tudo aconteceu assim
Pois Deus havia falado

Sete dias estiveram
Acampado para a guerra
Homens do exercito da Síria
Tinham que enchia a terra
Contra o povo de Israel
Como um animal que berra

Naquele dia o Senhor
Mostrou mesmo que agiu
Pois feriram num só dia
Da Síria mais de cem mil
O exercito amedrontado
Deixou a guerra e fugiu

Correu todo o seu exercito
Para fugir do Senhor
Mais o muro de Afeca
Sobre ele desabou
Matou vinte e sete mil
E assim a guerra acabou

Somente o rei escapou
Sem saber pra onde ia
Vivia desesperado
E em constante agonia
Pois perdeu o seu reinado
Jamais recuperaria

Quando os reis ficaram sabendo
Da grande guerra existente
Disseram Vamos a Acabe
Que é rei muito clemente
Vamos pedir que ele tenha
Misericórdia dagente

Vestiram pano de saco
Como prova de humildade
Foram em busca de Acabe
E entraram na cidade
Foram se encontrar com o rei
Para pedir piedade

Até mesmo Ben-Hadade
Foi a ele se humilhar
Depois de perder a guerra
Foi com o rei conversar
E por ter bom coração
Ele soube perdoar

A cidade que meu pai
Tomou eu a ti darei
Assim disse Ben-Hadade
Para se humilhar ao rei
Pois agora sou teu servo
Isso é verdade, bem sei.

Acabe assim concordou
E fizeram aliança
Foi esta a sorte do rei
Aumentou sua esperança
Por que viu no rei Acabe
Um coração de criança

Bem-Hadade assim morreu
Sem ter mais poder de nada
Não sei se no mesmo ano
Sei que caiu na cilada
Do poder do inimigo
Teve vida desgraçada

Rei Acabe então saiu
Com destino a Samaria
Ver aquela cidade
Que a muito tempo não via
Sem saber que seu destino
Alí tudo mudaria

Havia naquele tempo
Um homem nesta cidade
Era dono de uma vinha
E tinha felicidade
Por que era o herdeiro
Daquela propriedade

Rei Acabe com inveja
Falou para lhe comprar
A vinha do pobre homem
E viu ele recusar
Dizendo que aquela vinha
Não ia negociar

Rei acabe voltou triste
Felicidade não tinha
Não podia ser o dono
Daquela bonita vinha
Ficou trancado no quarto
Sem contar para a rainha

A rainha Jezabeu
Com seu orgulho danado
Perguntou qual o motivo
Dele estar desanimado
Este contou para ela
Sem esconder o tratado

A rainha respondeu
Levante-se e vá comer
Eu já tenho feito o plano
Espere e você vai ver
Antes do fim da semana
A vinha você vai ter

Traçou um plano terrível
Para a vinha ganhar
Pagou a homens dalí
Para um falso levantar
Contra o dono da vinha
Pois queria lhe matar

As testemunhas disseram
Vimos este homem falar
Contra vossa majestade
E contra a Deus blasfemar
Por isso somos obrigados
Contra ele testemunhar

Nabote sem ter defesa.
Foi morto pela rainha
Que o matou por inveja
Para ficar com a vinha
Sem saber que seu futuro
Sem tardar um dia vinha


O Senhor vendo a ação
Daquela mulher malvada
Se dirigiu a Elias
Disse não falta mais nada
Vá falar com o rei acabe
Que eu vou agir com espada

Vá dizer ao rei Acabe
O que vai acontecer
Por que ele permitiu
A rainha isto fazer
O sangue do rei Acabe
Os cachorros vão lamber

No lugar que ele matou
Nabote pobre coitado!
Os cães vão lamber seu sangue
Sem ele ser sepultado
Vou avisar isto antes
Pra ele ficar preparado

Entre a posteridade
Enquanto ele viver
Arrancarei todo homem
Que possa lhe suceder
Tanto escravos quanto livres
Não ficarão para ver

Farei com sua mulher
A mesma coisa também
Os cães comerão a carne
Perderá tudo que tem
Agir como Jezabel
Ainda não vi ninguém

Quem fez como o rei acabe
Mandado pela mulher
Rei que não tem um domínio
Faz tudo quanto ela quer
Vais sofrer as conseqüências
Pra saber como é que é.

Elias deu o recado
Como o Senhor lhe mandou
Quando Acabe soube disso
Muito se desanimou
E com o coração partido
Ao Senhor seu Deus orou

Usando de pano-de-saco
Jejuou, não quis comer,
Andava de cabeça baixa
A ponto de falecer
Veio o Senhor a Elias
E a ele mandou dizer.

Como você se humilhou
E muito se arrependeu
Vi o quanto se arrependes
Conheço o coração seu
Vou te dar o meu perdão
Por que tu reconheceu

Porém todo aquele mau
Que eu prometi fazer
No futuro muito próximo
Vou trazer, não pra você,
Mas nos dias de teu filho
Isto vai acontecer

“Assim o Senhor do céu
Revelou o seu amor
Quando o homem se humilha
Aos pés do grande Senhor
Ele perdoa os pecados
Pois é o libertador”

Três anos viveram em paz
Adorando ao Deus do céu
A Síria não atacou
Ao povo de Israel
O Rei Acabe governava
Com a rainha Jezabel.

Porém depois desse tempo
Rei Jeosafá invadiu
As terras de Gileade
A vitória ele pediu
Mesmo os profetas dizendo
A vitória ele não viu

Havia uma profecia
Que tinha de acontecer
Era a forma como Acabe
Haveria de morrer
E pagar por todo mal
Que viera ele fazer

Numa batalha cruel
Ele um dia disfarçado
Talvez houvesse esquecido
Que Deus havia falado
Foi ferido no seu peito
Pela flecha de um soldado

Essa batalha ranhenta
De Ramote Gileade
Apesar do rei Acabe
Querer aquela cidade
Foi morto nesta batalha
Eis a infelicidade!

Pegaram ele ferido
E botaram na carruagem
Tentaram salvar-lhe a vida
Mesmo assim foi uma bobagem
Não puderam lhe salvar
Mesmo com muita coragem

Chegaram à beira de um rio
Ali puderam descer
Para lavar o seu sangue
E os cães vieram lamber
Pra provar que o que Deus fala
É preciso acontecer

Assim morreu rei Acabe
Não foi fiel ao Senhor
Pois mesmo sendo perdoado
Depois o abandonou
Dominado pelo orgulho
Ao Deus do céu desprezou.

Preciso agora falar
Do profeta do Senhor
Que escolheu Elizeu
Como já sabe o leitor
Quero falar de Elizeu
Que foi o seu sucessor

Elias que já havia
cumprido o seu papel
Resolveu então o Senhor
Arrebata-lo ao céu
Pois este a vida inteira
Tinha sido a Deus Fiel

Os profetas já sabiam
Do seu arrebatamento
Pois em breve ele seria
Levado por forte vento
E por cavalos de fogo
Só não sabiam o momento

Disseram então a Elizeu
Servo do profeta Elias
- Sabe que o teu senhor
Dentro de pouquinhos dias
Será levado ao céu
Pra cumprir as profecias?

Dizia Elizeu: Eu sei
Nem precisa me dizer
Deus faça com o meu Senhor
O que ele merecer
Agora me deixem em paz
Eu não quero mais saber

Elizeu admirava
Tudo que Elias fazia
Sempre estava ao seu lado
E Servia-o com alegria
Esperava um pouco triste
Por aquele grande dia

Um dia disse Elias
Ao seu servo Elizeu:
Olha bem o que te digo
Atende um mandado meu
Deus me mandou a Betel
Fazer um mandado Seu.

Fique e espere por mim
Eu vou atender ao Senhor
Não sei o que vou fazer
Vou seguir o seu favor
Pois me mostrou muitas vezes
Que é um Deus de amor

Não Senhor! Disse Elizeu
Como poderei deixar?
Pois sei que muito em breve
Deus vai te arrebatar
Tão certo como Ele vive
Eu nunca vou te deixar

Assim Eliseu seguiu
Sem deixar Elias só
Também isso aconteceu
Quando foi a Jericó
Pra onde Elias andava
Estava no mocotó

Quando o Senhor deu a ordem
Para ir ao rio Jordão
Elias disse a Elizeu:
Conheço a tua aflição
Mais fica aqui um pouquinho
Para eu cumprir função

- Eu já disse ao meu senhor
E hoje torno a dizer
Só deixarei o senhor
Quando um de nós dois morrer
Esta é a única ordem
Que não vou obedecer

Chegaram então ao Jordão
Elias e Elizeu
Tinham mais cinqüenta homens
Foi assim que aconteceu
Foi ali diante de todos
Que um milagre se deu

O rio estava mui cheio
Em frente Elias parou
Tirou logo sua capa
E com cuidado dobrou
Chamou pelo Deus do céu
Com ela na água tocou

O rio então se abriu
Como fez com Josué
Eles então atravessaram
Um a um andando a pé
Mais uma vez o profeta
Demonstrou a sua fé

Foram então caminhado
Elizeu admirado
Estava muito feliz
O que tinha presenciado
Era o suficiente
Pra ele ficar pasmado

Disse Elias muito bem
Diz o que queres então
Peça o que quiser pedir
Que darei com satisfação
Pois sei que você merece
Uma gratificação

Disse Elizeu: Meu Senhor
Pra mim não falta mais nada
Mas, da-me o teu Espírito
Isto em porção dobrada
Quero enquanto eu viver
Ter a vida consagrada

- Dura coisa me pedistes,
Isto não compete a mim
Mais se quando eu subir
Não sei a hora nem fim
Se estiveres comigo
Acontecerá assim.

Elizeu sabendo disso
Nem um minuto o deixou
Pois queria o mesmo Espírito
Que Deus a Elias doou
Viveu sempre junto dele
Até que o dia chegou

Iam eles pela estrada
Com certeza conversando
Veio uma carruagem
E quando ele estava andando
Veio um carro de fogo
E subiu Elias levando

Elizeu se admirou
Com o caso ali passado
O Senhor arrebatou
Como havia falado
Foi assim que o profeta
Para o Senhor foi levado

Quando Elias foi levado
Já na hora de subir
Deixou logo sua capa
Aos pés de Elizeu cair
Este logo a pegou
Sem do seu lugar sair

Voltou então Elizeu
Pelo caminho que veio
Chegou à beira do rio
Este estava mais de meio
Elizeu confiando em Deus
Do Espírito estava cheio

Chegou à margem do rio
Orou assim ao Senhor
Onde está o Deus de Elias
Que fez tudo em seu favor?
Mostra Deus ô Rei eterno
Que sou o seu sucessor

Tocou com o manto n’agua
Era este o desafio
Não era por desaforo
Pois sabia que o rio
Novamente se abriria
Mostrando  caminho vazio.

Foi este um grande poder
Dado nas mãos Elizeu
Foi isto aqui relatado
Do jeito que aconteceu
Está na Bíblia Sagrada
Como o profeta escreveu

Muitos milagres se deram
Deus mostrando sua glória
Pelas mãos de Elizeu
Deus lhe deu fé e vitória
Isto o autor deste livro
Contará em outra História

Não podemos esquecer
A rainha Jezabel
Pois havia a profecia
Dita pelo Deus do céu
Ela tinha que pagar
Pois Deus é justo e fiel

Alguns dias se passaram
Rei Jeú foi a Jeereel
Esta era a cidade
Onde vivia Jezabel
Foi ali que se cumpriu
O que disse o Deus do céu

Sabendo então Jezabel
Que o rei ia passar
Pintou em volta dos olhos
Pra querer se apresentar
Achava que o rei Jeu
Ia então se apaixonar

Sentou-se em uma janela
Esperando o rei passar
Quando este olhou pra cima
Viu ela no alto andar
Se exibindo pra ele
Querendo lhe conquistar

Rei Jeu olhou de lado
Viu seus eunucos com ela
Disse: Se estiverem comigo
A empurre da janela
Foi assim que se cumpriu
Tudo a respeito dela

Assim Jezabel caiu
Morreu como estava escrito
O rei deixou-a no chão
Como Deus havia dito
Tudo isso aconteceu
Por ordem do Deus bendito

A princípio o rei Jeu
Não a queria enterrar
Mais depois mandou os servos
O seu corpo sepultar
E por ser filha de rei
Não podemos desprezar

Deu a ordem disse: vá!
Enterre aquela malvada
Já morreu, não faz mais mal
Para mim não custa nada
Diz a lei: que sendo nobre
Deverá ser sepultada

Foram em busca do corpo
Para então o sepultar
Mas Deus havia falado
E não podia falhar
Encontraram apenas restos
Não puderam sepultar

Os cães haviam comido
Como disse o escritor
Ficaram os pés e as mãos
Assim falou o autor
Que encontrou isto escrito
Na palavra do Senhor

Assim morreu Jezabel
Teve um terrível fim
Todos que desobedecem
Ao Senhor terminam assim
Não desejo este castigo
Nem pra você nem pra mim

Esta então foi a História
Do jeito que aconteceu
Esta escrita na Bíblia
Do Jeito como ocorreu
Foi narrada assim em versos
Com o dom que Deus me deu.

Agradeço ao Criador
Muito feliz fico sim
Acho eu que não mereço
Um dom precioso assim
Riqueza assim não se conquista
Isto de ser um artista
Não concedeu só a mim.

JOSE AMAURI CLEMENTE
OUTUBRO DE 2004

Um comentário:

  1. meu querido e amado irmão muitas coisas boas devemos aprender so ao Deus do çeu devemos obedeçer bem aventurados sois vos porque estas na Igreja verdadeira guardando os Mandamentos de Deus

    ResponderExcluir